domingo, 14 de agosto de 2011

Profissão - Pai


Pai é aquele sujeito que nunca, jamais abandona seu filho.
Pai é tudo aquilo que sempre reclamei de ter.
O meu está vivo, mas distante. Não que ele não quisesse estar perto de mim, tenho certeza que queria, mas teve que fazer uma escolha, e eu perdi.
Aqui estão lágrimas sinceras de uma pessoa que ama o seu pai.
Com todos os seus erros ou acertos que eu nunca vou saber o que são.
Nunca vou poder julgar.
Pai, eu te amo.
Feliz dia dos Pais! ♥

sábado, 13 de agosto de 2011

Nunca volte para a casa de sua mãe

Eu voltei e tenho um relato surpreendente.
Desde então, ganhei o desrespeito e desprezo de todas as mulheres envolvidas.
Minha mãe parece querer se vingar de cada choro na madrugada.
De cada abaixada para pegar uma chupeta que caía ao chão, em um berreiro qualquer.
Minha irmã, que nunca foi minha amiga mesmo, procura não se meter, e, quando vem dar pitaco, é para tripudiar em cima, acusar pelo meu mau-sucesso, pelo meu pedido de teto.
Tenho ainda outra irmã. Esta particularmente, parece não ter me conhecido, quando eu saí de casa ela tinha apenas treze anos. Tudo o que ela conhece de mim são o que dizem. São as notícias passadas para ela: _A Daniella conseguiu um novo emprego!... _A Daniella saiu do novo emprego...
_A Daniella não para em um emprego, pelamordedeus!!!
Então, na base do tripé estão minha mãe, ser sagrado, e minha irmã, mais nova, que eu ajudei a criar...
A lição que eu tiro de tudo isso é: _Nunca, nunca precise de ninguém!!!
Pois se de sua mãe você precisar, ela vai se tornar outra pessoa, e nem por isso vai deixar de ser sua mãe, o ser sagrado.
Portanto nunca, nunca precise de ninguém.



quinta-feira, 4 de agosto de 2011

É de amargar

Querem me enlouquecer
Só pode ser
Quanto mais eu tento entender
Mais eu afundo um pouco
Estou ficando louco
Estou ficando louco
Minha balada é de amargar
E isso ninguém quer deixar
Eu bem que ontem tentei
Entrar na fila do emprego
Mas de nada adiantou
Pedi arrego
Pedi arrego
Eu canto, tentei desenhar
É de amargar
É de amargar
Cada vez que eu de novo tento
É só alento

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Poeminha





Quando andava toda prosa
Havia um sonho todo rosa
Que eu sonhava sem parar

Mas um dia acreditei
Que aquele sonho era do além
E para lá decidi me mudar
Pulando da ponte escura
Para nunca mais voltar

Mas voltei alegre e faceira
Sorridente e até brejeira
A mesma moça que desistiu
De seu sonho e partiu
Acordou como num sonho
e
aqui estou eu
escrevendo meus poemas