domingo, 30 de janeiro de 2011






Não tenho lágrimas que bastem ao meu apego ao passado.
Não tenho risos que caibam no meu curtir o presente.
Sou assim, mulher de excessos.
Polivalente.
Quando tiro pra sorrir, incandescentes sorrisos surgem a minha volta.
Quando é dia de dor, me retiro e choro um pouco.
Paro de chorar ligeiro, até o próximo rompante molhado.
E tem o sorriso ilhado.
Aquele que quer surgir entre o choro e o nada.
Há sim momentos de nada no ser humano.
Momentos em que se perde a conexão com o mundano.
E nos quais a única busca é: _ Cadê o chão.
Quem chora perde o chão, e o recupera então.
Choro.
E me regenero.

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