sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Transex operada? Por quê? Queria entender...






Essa semana, com a divulgação da lista de participantes do Big Brother Brasil 2011, veio à tona uma polêmica sobre o transexualismo.
Tudo porque uma das participantes, a Ariadna Thalia é uma travesti operada para virar mulher.
Para os que não sabem, transexualismo é um fenômeno conhecido pelas ciências médicas desde o século XIX e os estudos de reversão de sexo começaram com o médico vienense Eugen Steinach em porquinhos da índia.
É conceituado como disforia de gênero e explicado por Gerald Ramsey (Transexuais, edições GLS, p. 31) como “ ... o sentimento de infelicidade ou depressão quanto ao próprio sexo.”
O objetivo desse texto não é conceituar ou dissertar sobre os aspectos científicos do transexualismo e sim uma leitura, sob a ótica de uma mulher que adora homem, ou melhor, adora pênis, sobre os fatores que levam um homem a se operar.
Não pretendo parecer preconceituosa, por isso me sinto pisando em ovos ao escrever sobre o tema.
Porque, sinceramente, hoje em dia não se pode nem defender o heterosexualismo sem cometer crime de discriminação. Sou um típico exemplo de mulher, heterossexual, que se sente discriminada por não poder falar sobre sua opção sexual . Gostaria de poder dizer que um homem NÃO tem o direito de cortar fora seu brinquedinho.
Quer botar silicone, tudo bem, mas daí a ir mais adiante com a transformação, acho demais.
Porque NUNCA se transformará numa mulher. Jamais terá menstruação, gestação, lactação, por exemplo.
E acho que nem é esse o objetivo. Para quê um homem iria querer para si tão sórdidos sintomas?
O objetivo é se livrar de algo que hoje está me fazendo muita falta! Porque homem é um artigo em extinção! Atenção mulher, dê-se por feliz se encontrar um, e esqueça o sonho de ter um só para si.
Quando afirmo que me faz falta, reitero, afinal, se tivesse um pra mim não estava escrevendo reflexões para blog. Provavelmente estaria sendo hostilizada pelo dono do obelisco desejado. Por que quem tem sabe fazer valer os seus direitos de garanhão não é.
Sabe manter sua mulher ocupada com afazeres nada atrativos e mantê-la longe de prazeres mundanos tais quais ler, escrever e fazer sexo virtual.
Final dos tempos é isso. Mullher sentindo falta de homem. Homem sentindo excesso de pênis.
E juro que quando vi a foto da Ariadna, 29 anos, cabeleireira, carioca, pensei que fosse mulher.
Essa é a idéia, aliás. Parecer mulher e enganar a todos. Será que a si própria também?
Porque num simples choque de realidade posso afirmar: _Queridaa, eu já quis ser homem, comprei um strap_on e coitado do meu parceiro, sua masculinidade nunca mais foi a mesma... E agora ele deve procurar suas amigas, mas as dotadas NÉ?
Enfim, cada um sabe o que faz com seu corpo e sua sexualidade.
Tentar entender um transexual deve ser muito difícil. Assim como tentar entender a si mesmo. Repito, não te julgo, afinal, sou blogueira, o que significa “ser com problemas sexuais”. Por favor, não me julguem mal os transexuais que lerem esse artigo. Nem as blogueiras.
Mas, veja você, me intitulo heterosexual e afirmo já ter realizado inversão de papéis. Bem heterosexual isso, aliás. São as mulheres que formam os homens e seus hábitos, já diziam minha mãe e minha avó.
Foi o desejo feminino que gerou o hábito masculino de recorrer aos travestis.
Mas para que serve, sexualmente falando,  um travesti operado, minha gente? Peço ajuda aos universitários...
Não me leve a mal, sou apenas uma mulher que não faz sexo a um tempão, tudo bem?
Bom gente, a idéia dessa coluna é dizer o que não quer calar. Sem medo de censura, e, principalmente, dialogar.
Aguardo respostas, comentários são bem-vindos.

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